O paradoxo do custo!
“Vou preparar um chá, enquanto eu conto a história.”
Por que um chá é tão caro? Sempre que for tomar um chá ou um café da manha com os amigos fora, - sim, fora de casa (a sua e a dos outros) - lembre-se que não é apenas o chá o item a ser consumido, mas toda a boa estrutura de acomodação, atendimento e serviço, além de impostos que interfere no preço final do consumidor.
Ainda não inventaram uma impressora 3D que pudesse dispensar o garçom e disponibilizar a opção de um autosserviço em ambientes não tão acomodáveis fisicamente, inclusive ambientes virtuais. Imagine se seu chá chegasse até você, instantaneamente, após o envio de um e-mail ou no aperto de um clique. Garanto que se o garçom deixar de ser garçom e virar vendedor de impressoras 3D ou trabalhar em e-commerce de maneira inteligente, ele não vai perder o emprego.
Sim, isto representaria reduções de custo e preço em estágios futuros de ciclo de vida do produto/serviço para empresários inovadores (garçons e donos de estabelecimentos) e clientes consumidores de chá. Mas... Enquanto isto não acontece, o jeito é aguardar pela criatividade do empresário em eliminar tais custos estruturais, sem reduzir a qualidade do serviço prestado.
Talvez o cliente mude de comportamento e isto também influência no preço, inclusive se ele não tomar chá. Se ele tiver outras necessidades que demandam menores custos e mais dinheiro, isto pode ajudar também, mas as coisas podem não ser fáceis desta maneira. Por isso, se tudo for difícil, o jeito é acender o fogão de casa, fazer o chá e distribuir amostras grátis de chá para qualquer amigo que visitar você.
Pronto, o chá está pronto. Que bom que não custou a você vir até aqui.
texto por Eric Ferreira