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Beba cerveja e comunique. Isto faz parte do trabalho.


Sabe aquele momento em que você está no meio da tarde atendendo alguém na sua mesa de trabalho ou em que você está sendo atendido na mesa de trabalho dos outros e, então, vem aquela saliva na boca que te faz desejar ir ao cafezinho? Imagina que se ao invés de você ir ao local do cafezinho, o cafezinho viesse até você à sua mesa. Agora imagine se o cafezinho fosse uma cerveja.

Tá! Pode ser que a moça que faz o cafezinho tenha desocupado o espaço do café na sua empresa ou tenha sido realocada para outras atividades por causa da crise. Não é porque estamos em crise que devemos parar de tomar de café. Pelo contrário, procure outro motivo e pare de tomar café. Tome cerveja. Pode ser outra bebida, mas tome alguma coisa. Aliás, quando tomar algo, deguste.

Em uma agência de comunicação em São Paulo que atende clientes do mundo da cerveja, aos funcionários é permitido beber livremente a qualquer hora. Indo lá, talvez você encontre um bêbado vendedor quando entrar, porém fique tranquilo, pois os clientes podem tomar cerveja também. Nesta hora todo mundo se conversa. Acontece que os novos hábitos da agência têm movido os colaboradores a ficarem mais soltos, criativos e proativos na formulação de estratégias que colocam o cliente na mídia. A regra é: foco no cliente, inclusive com a bebida. Tudo ocorre sem excessos e com muita moderação.

Isto faz sentido para uma empresa que trabalha com clientes consumidores de cerveja. A degustação do cliente pode ser discutida com o vendedor. Rótulos, sabores e preços podem ser definidos com mais qualidade numa situação assim, criando um caráter mais informal. Os novos importados e os surgimentos de novas cervejarias artesanais têm ampliado a variedade de experimentações possíveis para os diversos gostos.

Esta empresa, cujo vendedor possui as cervejas na mesa e vive degustando-as com os clientes, pode dispensar a mesinha do cafezinho, o cafezinho, o chazinho, deixando a moça do café ser promovida para a moça da cerveja em outro departamento da empresa. Não que ela atue necessariamente no próximo comercial de cerveja. Com clientes à gosto degustando as novas essências, estes custos se tornam dispensáveis.

Na verdade, a moça foi promovida e passou mesmo a beber cerveja, enquanto lia livros. Bem, foi isso que a especialista da agência fez. Começou a beber e a ler livros sobre cerveja. Tudo isso para entender o universo da cerveja e o gosto do cliente. Estas novas atividades agora fazem parte do trabalho dela. Ela agora tomou a atitude de lotar o frigobar com as essências das bebidas, conforme o gosto de cada freguês. Desde então, todas as reuniões possuem momentos de degustações. Com isso, a empresa conseguiu criar uma nova retenção de clientes com cada consumidor indicando outros.

Esta política de atuação organizacional possibilitou a redução de custo, a retenção de clientes, um ambiente de trabalho mais gostoso, o aumento de recursos para estimular a criatividade de escrita dos funcionários, tornando a empresa com ações mais completas e diferenciadas. Eu confesso que não tomo cerveja, então talvez eu perdesse o emprego nesta empresa caso o meu currículo chegasse lá. Acho que seu currículo também, caso não tome cerveja assim como eu. Entretanto, entenda: basta você sentir a fragrância da bebida como se fosse perfume de uma amostra grátis, sentar a mesa e conversar um bom papo com o cliente ou com o vendedor. Tudo vai depender do seu gosto e de onde estiver sentado. Enquanto isso, beba moderadamente e converse bastante.

por Eric Ferreira

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